Ao iniciar seu depoimento, o ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Paulo Roberto Costa na comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga denúncias de irregularidades na companhia, ele já comunicou que não responderá às perguntas dos parlamentares, usando seu direito de permanecer calado.
A oposição pediu ao presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que a sessão seja secreta para dar a Costa oportunidade de falar sem prejudicar o acordo de delação premiada feito com a Justiça. A oferta foi feita ao ex-diretor da Petrobras, que disse que, independentemente disso, não responderia às perguntas. Por isso, a sessão continua aberta e é acompanhada pelo público.
O relator faz perguntas, mesmo ouvindo do depoente que ele não responderá.