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Coligação pode ser alternativa para PSB após morte de Campos

14 agosto 2014 - 11h59Por Mariana Rodrigues

 Após a morte do presidenciavél Eduardo Campos na manhã dessa quarta-feira (13) em um acidente onde a aeronave em que ele estava caiu em Santos (SP) e vitimou outras seis pessoas que estavam à bordo, muita coisa irá mudar no cenário político das eleições deste ano. Em entrevista ao MS Repórter, o cientista político Tércio Waldir de Albuquerque explicou que de acordo com a Lei Eleitoral, o partido ou coligação tem 10 dias para apresentar um substituto ao candidato falecido Eduardo Campos.

De acordo com Albuquerque, agora a mudança inicial será de comoção entre políticos, candidatos e eleitores. “Passado este momento, nenhuma mudança significativa haverá quanto as eleições em si”.

Nesses 10 dias o PSB deverá apresentar um possível nome para substituir Eduardo Campos, e Marina Silva seria a substituta natural, já que era vice, porém, Alburquerque explica que o nome de Marina “não é consenso nas coligações”, dessa forma o partido teria outras opções. “O PSB teria uma opção de manter a estrutura de campanha montada para Eduardo Campos com um substituto, mas visando uma possível coligação para um eventual segundo turno”, disse.

A possível indicação de Marina para assumir a candidatura poderia alterar as pesquisas de intenção de voto, uma vez que os eleitores migrariam para outros candidatos, e até um segundo turno poderia ser cogitado. De acordo com Tércio, o fato do nome de Marina ser o escolhido não representa a queda de Dilma nas pesquisas. “Não acredito que essa situação possa ocorrer. Hoje Marina Silva não tem a mesma capacidade de aglutinar pessoas e voto em seu entorno para garantir uma redução dos votos de Dilma. Quanto a um segundo turno, vai depender muito da migração dos votos de Campos para Aécio que se estima seriam em torno de 51%. Se confirmada essa tendência essa possibilidade existe”.

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