Governo de MS economiza R$ 1,1 milhão com internos produzindo uniformes nos presídios
Combinando segurança, sustentabilidade e ressocialização, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) está garantindo a produção de uniformes para a massa carcerária de Mato Grosso do Sul.
16 DEZ 2024 • POR PORTAL DO GOVERNO DO ESTADO DE MS • 09h50Atualmente, 13 presídios do estado estão envolvidos em um projeto onde os próprios internos confeccionam suas vestimentas.
O trabalho é resultado da integração entre as três diretorias da Instituição: de Assistência Penitenciária, que cria as frentes laborais e instrumentaliza as oficinas de costura por meio da apresentação de projetos; de Administração e Finanças, que adquire materiais para a produção; e da Diretoria de Operações que assegura a segurança para que os trabalhos sejam executados.
A ideia por trás dessa ação é promover a autossustentabilidade, assegurando que os uniformes sejam feitos com materiais adquiridos pelo Estado, refletindo também em redução de gastos aos cofres públicos, com uma economia estimada de R$ 1.165.816,34, conforme cálculo da Divisão de Compras e Suprimentos da Agepen.
Em um ano, foram produzidas, pelo menos, cerca de 26 mil peças. Atualmente, 55 internos atuam na produção e a cada três dias de trabalho, eles podem remir um dia de pena, além da oportunidade de aprendizado e profissionalização. A padronização das vestimentas também tem efeitos positivos na segurança das unidades e na saúde dos internos, tornando o ambiente prisional mais organizado e limpo.
A aquisição do material é resultado de um trabalho desenvolvido pela Diretoria de Administração e Finanças da agência penitenciária, por meio da sua Divisão de Compras e Suprimentos e seus núcleos de: Planejamento, Projetos e Convênios; Contratos e de Compras.
“Nosso objetivo com essa padronização é otimizar a segurança e identificação dos custodiados, ao mesmo tempo em que proporciona ocupação produtiva e profissionalizante, já que são os próprios internos que estarão envolvidos nessa confecção, a exemplo do que já é desenvolvido em alguns de nossos estabelecimentos penais”, finaliza o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini.