Passageiro de “voo pela vida”, Vinicíus contou com expertise militar para conseguir transplante em SP

1 JUL 2020 • POR Portal do Governo de Mato Grosso do Sul • 12h25

Com 17 anos de idade e muita história para contar, Vinícius é um sobrevivente.

Logo na primeira infância ele apresentou os primeiros problemas de saúde, mas o diagnóstico de insuficiência renal veio tardio, aos 12 anos.

Do dia que o jovem entrou na fila por um transplante até a data da cirurgia foram mais de um ano e meio de espera. E a batalha por uma nova vida só chegou ao fim com vitória graças ao apoio do Grupamento Aéreo da Casa Militar do Governo de Mato Grosso do Sul.

O telefone de Sandra, mãe de Vinícius, tocou em 19 de setembro de 2019 depois do almoço com um notícia que mudaria para sempre a vida do garoto.

Do outro lado da linha, a enfermeira explicava que tinha acabado a espera de Vinícius por um transplante renal.

A alegria foi instantânea.

Mas imediatamente bateu o desespero.

Em poucas horas eles tinham que viajar de Corumbá até São Paulo para garantir a cirurgia.

Nem a família do jovem e nem o município tinham condições de fazer um rápido transporte.

E só depois de algumas ligações e contatos entre a equipe multidisciplinar do Hospital Universitário da UFMS, que cuidava do paciente, com a Central Estadual de Transplantes é que Vinícius conseguiu a viagem ao Estado vizinho. “Desse contato surgiu a Casa Militar.

Graças aos militares conseguimos fazer a viagem a tempo. Sem essa ajuda não teria tido o transplante, que foi um sucesso”, conta Vinícius. Chovia muito em Mato Grosso do Sul no dia em que Vinicius tinha que estar em São Paulo para fazer o transplante. Por causa do mau tempo, a viagem foi complicada para os tripulantes, que em momento algum pensaram em desistir da missão humanitária. A experiência e a capacidade técnica da tripulação garantiram o transporte da família em segurança. “Nos dedicamos e conseguimos realizar a missão de forma segura. Hoje, o Vinicius está aqui podendo contar essa história feliz para todos”, lembra o piloto de avião nove meses depois de cumprir a operação, major Fábio Gonçalves.

 
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