De costura à química industrial, servidores da Agepen compartilham conhecimento para combate ao coronavírus

30 JUN 2020 • POR Portal do Governo de Mato Grosso do Sul • 12h52

As iniciativas têm ajudado a garantir proteção não só a policiais penais e custodiados, como também, vêm alcançando instituições públicas e assistenciais em todo o estado.

Logo na primeira semana da pandemia, em março deste ano, com escassez de produtos no mercado, a produção própria de álcool 70, sabão líquido e hipoclorito de sódio foram cruciais para sanitização constante do ambiente carcerário e higienização durante o desempenho dos trabalhos de servidores penitenciários, uma das atividades da segurança pública consideradas essenciais para a sociedade.

Foi no Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho” – presídio de Segurança Máxima do Complexo Penitenciário da capital – que a fabricação teve início.

Conhecimentos científicos em Química e Microbiologia do servidor Osmar Nunes de Freitas garantiram confecção em larga escala desses materiais, atendendo a todas as unidades penais e assistenciais de Campo Grande, impedindo a proliferação de vírus e bactérias e garantindo a proteção de internos e servidores penitenciários.

“Em um momento de necessidade como esse, acreditei que seria importante ajudar minha instituição para contribuir com a sociedade como um todo, e acredito que é para isso que a gente se forma e busca conhecimento”, afirmou Nunes, que é formado há 14 anos em Química e instruiu internos na confecção de produtos de limpeza e higiene. Costurando Cidadania A arte da costura foi um dos conhecimentos mais aplicados nos últimos meses e hoje está presente em 22 presídios do Estado, representando polos de produção de máscaras e outros Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) em unidades penais de MS, já tendo sido confeccionadas mais de 150 mil peças. Nesse contexto, de forma voluntária, servidores penitenciários demonstraram que, com dedicação e força de vontade, é possível unir esforços e colocar em prática a cidadania. “Um gesto simples pode fazer a diferença em momentos tão peculiares como este que estamos vivendo”, é o que revela o servidor Genésio José da Silva, que utilizou seu amplo conhecimento em malharia e instruiu internos do Estabelecimento Penal Masculino de Regime Fechado de Ivinhema.

 
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