Saúde fecha acordo e assegura mais 40 leitos para pacientes graves no Regional

29 SET 2014 • POR Mariana Rodrigues/Informações CG Notícias • 22h30
Foto:Comunicação/Semed

 Em reunião na manhã desta segunda-feira (29), entre Hospital Regional e secretários de Saúde do Município, Jamal Salem e de Estado, Antônio Lastória, ficou acordada uma nova adaptação nos leitos do HR que resultará na disposição de 40 novas vagas para pacientes em estado grave no Hospital Regional . Essas vagas serão encaminhadas pelo sistema de regulação do Estado e Município. A previsão é que esses leitos estejam disponíveis já no dia 13 de outubro. O intuito dessas adaptações é buscar alternativas e soluções para suprir o déficit de 50 leitos em UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) em Campo Grande.

Com a adequação, o Hospital deixará de atender a demanda espontânea de casos que não sejam considerados de urgência e emergência, por meio da classificação que os avaliam como pacientes fichas azuis e verdes. Esses pacientes deverão se dirigir aos CRSs (Centros Regionais de Saúde) do Coophavila ou Aero Rancho, unidades que são próximas ao Hospital Regional.

De acordo com Alexandre Frizzo, diretor clínico do Regional,  um assistente social  vai atuar no Pronto Atendimento do Regional para informar e encaminhar os pacientes que dispensam atendimento emergencial até o centro regional de saúde mais  próximo de sua residência. “Com essa nova estratégia, estaremos otimizando o fluxo de pacientes e assim, disponibilizando maior número de vagas para casos graves e amenizando o grande problema de falta de leitos na Capital”, observa

Os leitos que passarão por adequação para atender urgência e emergência estão atualmente estruturados em: 24 leitos da ala verde; 12 da amarela e quatro da vermelha, somando os 40 que serão adequados para atender casos graves. Já os 18 leitos da ala azul não serão remanejados, pois servirão de repouso e fluxo de pacientes que apresentarem melhora no quadro clínico.

Para o secretário Jamal Salem, a falta de vagas hospitalares é um problema que se arrasta há anos em Campo Grande e nas demais capitais brasileiras. “Estamos empenhados na solução desse entrave o quanto antes, seja com medidas paliativas ou efetivas. Uma das saídas seria a conclusão do Hospital do Trauma, visto que boa parte dos pacientes que ocupam vagas hospitalares são da ortopedia”, explica o secretário.

Outras nove vagas para UTI (Unidade de Terapia Intensiva) também estão previstas. Essa adequação está programada para os próximos meses, visto que a estrutura física e de profissionais que o espaço exige é mais amplo.