Adolescente é apreendido e confessa ter arrombado pelo menos 36 residências
24 SET 2014 • POR Mariana Rodrigues/Informações Coxim Agora • 15h53Um adolescente de 16 anos foi apreendido por volta de 17 horas, dessa terça-feira (23), em sua residência, na rua Nioaque, no bairro Mangabeira, suspeito de arrombar pelo menos 36 residências para cometer ato infracional equivalente a o crime de furto, em diversos bairros de Coxim.
O menor que mora com a mãe e o padrasto, teria praticado somente no último domingo (21), cinco arrombamentos em residências, nos bairros Piracema, Morada Altos de São Pedro e Vila Santana. Destes locais, ele furtou bicicletas, dinheiro, aparelhos celulares e diversos alimentos.
A nossa reportagem, o adolescente contou que começou fazendo pequenos furtos aos doze anos de idade e que agora furta para comprar drogas, roupas e se divertir.
Os investigadores da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Coxim chegaram ao adolescente após várias vítimas ter se deparado com ele durante os furtos, inclusive, ele deixava objetos nos locais onde arrombava para furtar.
Os policiais já suspeitavam do menor, mas não conseguiam encontrá-lo devido ele se esconder em casas abandonadas no bairro Mangabeira e Piracema. No entanto, que quando foi localizado e apreendido, os investigadores o encontraram aos fundos de sua residência tentando se esconder no local.
As suspeitas de que o adolescente estava praticando os furtos ficou cada dia mais forte após ele ter passado cinco dias na residência de sua avó, no bairro Santa Maria, devido os índices de furtos na região ter aumentado.
Outro forte indício, foi um furto cometido por ele na rua Projetada A, no bairro Piracema. O menor deixou cair um pingente que usava, fato que chamou atenção de um policial civil que questionou o suspeito na delegacia, e ele acabou confessando que arrombou a casa e furtou R$ 400, mas deixou cair o pingente que pertencia a um amigo que morreu assassinado recentemente em Jaciara (MT).
O adolescente foi apreendido, deve ser ouvido e em seguida liberado, devido os atos infracionais cometidos não ter sido praticado em flagrante e por não serem crimes praticados contra a vida, conforme prevê a legislação brasileira.