Acadêmicos da UEMS ensinam idosos a navegar na internet

23 SET 2014 • POR Mariana Rodrigues/Informações Uems • 20h15

 “Navegar na internet” não é só para jovens, mas para pessoas de todas as idades. Prova disto é que os internos do Lar do Idoso de Dourados estão aprendendo a utilizar o computador e as redes sociais com ajuda dos acadêmicos do curso de Enfermagem da UEMS.

Nas tardes das quartas-feiras os idosos recebem o projeto “Informática como instrumento de inclusão, educação, saúde e distração: Internos do Lar do Idoso de Dourados navegando nas redes sociais”, que é realizado por dez acadêmicos bolsistas do Programa de Assistência Estudantil da UEMS, com o professor do curso de Enfermagem e coordenador do projeto, Arino Sales do Amaral, e o professor da Universidade, Homero Scalon Filho.

“A intenção do projeto é incluir as pessoas, não só do ponto de vista do mundo digital, mas também colocá-las em contato com o mundo externo, diminuir a solidão. Eles estão bastante empolgados, procuram os parentes nas redes sociais, tiram fotos para criar os perfis, também buscam as cidades onde moravam para ver como estão agora”, explicam os professores.

O trabalho começou em maio deste ano, os acadêmicos tiveram a oportunidade de conhecer os idosos e ensinar os comandos para ligar e desligar o computador, também a entrar nas redes sociais e sites de busca.

“Um idoso poeta já aprendeu a digitar e escreveu versos no computador, mas nem todos podem participar, pois não têm percepção visual ou apresentam outros problemas de saúde. Contudo o nosso público alvo são os que estão lúcidos, enxergam e têm coordenação motora, porque eles podem ter uma melhor qualidade de vida”, ressaltou o coordenador, Arino do Amaral.

O gerente Administrativo do Lar do Idoso, Ronei Farias, disse que no projeto só há pontos positivos. “Temos muito a agradecer à UEMS pela iniciativa, pois para nós foi um avanço que os idosos possam ter acesso ao mundo digital. Os acadêmicos de enfermagem tratam os idosos com muito carinho e são esperados com alegria, pois a melhor doação que recebemos é a de calor humano”.

         Os professores responsáveis pelo projeto destacam que o trabalho é aberto tanto para a comunidade acadêmica como para a população em geral. “Precisamos de mais voluntários, porque é um serviço muito mais humanitário do que acadêmico. Eles nos tratam como se fôssemos parentes, aguardam o dia marcado com expectativa”.

 Os acadêmicos de Enfermagem também dão orientações de saúde aos idosos e visitam nos quartos os que não podem participar do projeto.