Bienal de Teatro apresenta hoje peça Ara Pyahu com entrada franca

29 AGO 2014 • POR Mariana Rodrigues/Informações Notícias MS • 16h33
Foto: Espetáculo Ara Pyahu / Divulgação

 Até 7 de setembro Campo Grande recebe a programação especial do “Cena Agora - III Bienal de Teatro”, evento que conta com o patrocínio do Fundo de Investimentos Culturais da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul e que reúne espetáculos, palestras e shows musicais. 

Organizada pelo Mercado Cênico, a terceira edição da Bienal de Teatro trouxe Nathalia Timberg na abertura e pretende ir mais além, estreitando as distâncias entre o que é produzido e discutido em Mato Grosso do Sul e em diferentes pontos do Brasil. Também estabelece Campo Grande com um evento-referência no País e principalmente no Centro-Oeste nos quesitos suporte, formação, inovação e qualidade. 

A Bienal este ano tem como tema “Arte contemporânea, autores consagrados e suas (des)conexões”, trazendo para o Estado uma reflexão atual sobre o fazer teatral e algumas das principais produções teatrais do Brasil entre 2013/2014, estabelecendo conexões com assuntos, projetos e discussões tecnológicas. 

Na primeira edição da Bienal em 2010, o evento contou somente com espetáculos de Mato Grosso do Sul. Foram quatro oficinas de formação, quatro seminários, dez espetáculos locais, dois shows musicais e a presença de quatro mil pessoas durante os cinco dias de evento. 

Na segunda edição em 2012 a bienal contou com espetáculos nacionais e nomes importantes do teatro brasileiro. Foram três oficinas teatrais, três conferências, dez filmes do cine teatro e mostras de vídeos arte, oito espetáculos, dois processos criativos, dois shows musicais e a presença de quase 6.500 pessoas durante os cinco dias da mostra. 

Veja a programação desta sexta-feira: 

Dia: 29 de agosto

Horário: 20h

Local: Teatro Prosa/Sesc Horto

Entrada franca

Ñanderu e Ñandesy, nosso primeiro pai e nossa primeira mãe esticaram a terra como um espreguiçar de corpos, e assopraram na língua da origem o nome que cada coisa deveria ser. Depois se pintaram na cor de urucum se preparando para os tempos futuros de jaguaretê, de escravidão e espalhamento. Ara Pyahu conta a história dos Indígenas Guarani Kaiowá, que transita entre nós e eles, mitos e notícias, dança e teatro, paços e caminhadas.