Produtos de origem animal clandestinos são apreendidos pela polícia

30 JUL 2014 • POR Mariana Anjos / Informações PC MS • 12h55
Foto: PC MS

Policiais Civis da DECON (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), em ação conjunta com Fiscais Agropecuários da IAGRO (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), da Vigilância Sanitária Estadual e do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), realizaram de 21 a 26 de julho, fiscalizações nos municípios de Costa Rica, Figueirão, Cassilândia, Paranaíba e região, no intuito de combater a concorrência desleal, os crimes contra as relações de consumo e o trânsito e comércio de produtos de origem animal clandestinos.

 Durante a operação, chefiada pelo Delegado, Dr.Gomides Ferreria Neto, foram realizadas fiscalizações em diversos estabelecimentos comerciais, sendo apreendidas aproximadamente 5 toneladas de produtos de origem animal clandestinos.

Nos municípios de Costa Rica e Cassilândia, foram apreendidas 4 toneladas e meia de queijos impróprios ao consumo, sem origem comprovada e muito menos inspeção dos órgãos sanitários para sua comercialização. Tais produtos eram vendidos irregularmente para laticínios e cooperativas do Estado de São Paulo.

 Já em Paranaíba, as apreensões aconteceram em açougues, totalizando meia tonelada de produtos clandestinos como carnes bovinas, suínas, carneiro, lingüiças caseiras e ração para animais fabricada com restos de carnes.

 Ressalte-se que as condições higiênico-sanitárias dos estabelecimentos comerciais fiscalizados eram precárias ou até mesmo inexistentes, contrariando, dessa forma, todas as legislações sanitárias vigentes.

 As ações objetivavam a orientação dos proprietários dos estabelecimentos fiscalizados. Constata-se, porém, que a prática de transporte, manipulação e armazenamento de gêneros alimentícios sem o cumprimento das normas sanitárias vigentes é usual em algumas regiões do Estado e necessitam de fiscalização contínua, a fim de evitar desrespeito às normas de saúde pública, como também a concorrência desleal, além de possibilidade de acarretar diversas doenças para o ser humano e até óbito.

  “Os responsáveis responderão a procedimento administrativo junto à IAGRO que, posteriormente, remeterá toda documentação às Delegacias de Polícia dos municípios fiscalizados. Se indiciados, os responsáveis responderão a inquérito policial, por crime contra as relações de consumo, cuja pena pode variar de 02 a 05 anos de prisão”, finaliza o Delegado.