Som da Concha une ecletismo de Cara ou Coroa e Gustavo Vargas
12 MAI 2011 • POR • 22h01Gustavo Vargas começou cedo na música. Aos 13 anos já era assistente do professor Fábio Alexon em aulas de violão no Instituto Luis de Albuquerque, em Corumbá. A experiência em apresentações em festas e casas noturnas começou aos 14 anos. Com 16 anos, muda-se para Campo Grande e é apadrinhado pela cantora Juci Ibanez.
Atuou na produção musical de peças de teatro, como “Manual de Sobrevivência”, que foi apresentada extra-oficialmente no Festival de Inverno de Bonito. A partir daí é convidado a integrar de grupos tradicionais, como Curumim e Identidade Teatral.
Com um repertório eclético, que navega entre a bossa nova, reggae, samba, forró e maracatu, o músico de Aquidauana incrementa suas apresentações com muita irreverência, criando paródias de improviso em shows que se tornam únicos.
Cara ou Coroa
Formada no final de 2006 com a fusão das bandas douradenses Tarja Preta e Roleta Russa, Cara ou Coroa ingressou no cenário independente em 2007 gravando seu primeiro CD demo com enfoque em composições próprias.
O nome do grupo remete ao estilo musical, que apresenta lados opostos que se complementam, como pop, reggae, blues, funk e o bom e velho rock, de Alceu Valença a AC/DC.
Com João Paulo (Nego) no vocal, Alan Campione e Paulo Victor (PV) nas guitarras, Rogério (Baguá) no baixo, Claudio de Assis fazendo participação especial nos backing vocals e Marcos Vinicius (Marquinhos) na bateria, Cara Ou Coroa apresenta composições próprias que expressam sobre dificuldades, amor e otimismo.
O show traz novas músicas, como “Do Avesso”, que conta com a inclusão de um instrumento característico do samba, o cavaquinho, inserido em uma música pop, “Sincero Amor”, com uma pegada de blues e rock clássico e a atual música de trabalho, “Crime Passional”, que conta de uma forma bem humorada a história de uma mulher que roubou o coração de um homem que morreu por amor.
O show contará também com a participação especial da cantora douradense Dani, na canção ‘Lágrimas’ e do grupo Fase Terminal, na música “Quem Sabe”, mistura de pop rock com hip hop que soa como mensagem de paz para quem já perdeu algum ente querido.
O Som da Concha é uma realização da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul em parceria com a Fundação Manoel de Barros, TV Pantanal, FM 103,7 Uniderp FM e TV Brasil Pantanal que prevê apresentação de shows em domingos alternados. A Concha Acústica Helena Meirelles fica na Rua Antonio Maria Coelho, nº 6000. Outras informações pelo telefone (67) 3314-2031.
Helton Verão/FCMS