Uma iniciativa do Governo Presente que atende a demanda dos produtores locais por uma estrutura que facilite o escoamento e assim reduz o custo de produção. É o que conta o produtor rural da região da Nhecolândia, em Corumbá, Rafael Nunes Gratão: “Esse grande projeto traz para nós pantaneiros uma esperança. Porque hoje no Pantanal a nossa dor, a nossa grande dificuldade, é o escoamento da nossa produção, e o transporte dos insumos comprados nos grandes centros para as fazendas. Com isso nosso custo de produção vai diminuir muito, tanto para o produtor como para o Estado e para a região”.
Na avaliação de Gratão, a assertividade da obra está na participação dos produtores rurais. “Esse projeto foi muito importante porque desenvolveu uma parceria entre os produtores da região, com o Governo do Estado. Andamos com o pessoal da Agesul, ajudamos na escolha do melhor lugar para as estradas, onde não havia muita água, em lugares, mas andamos com pessoal da Agesul e escolhemos o melhor lugar para essas estradas que não tem muita água, lugares que são mais firmes e que assim evitam manutenção das estradas no futuro”.
Ligando os dois pantanais - Paiaguás e Nhecolândia - a logística irá levar agilidade e, consequentemente, redução de custos para o setor pecuário, como afirma o presidente do Sindicato Rural de Corumbá, Luciano Leite. “Essa obra é o que precisamos para escoar a produção. Somos o celeiro de bezerros. O que a comitiva levaria trinta dias, levará um dia apenas. Estamos otimistas, porque o secretário Eduardo Riedel conhece o que o produtor precisa”.
Se por um lado as obras trazem esperança e otimismo para o agro, para o turismo representa oportunidades. “Todo acesso para regiões turísticas é muito bem-vinda, afinal nós precisamos de pontes e de acessos. Quanto melhor tiverem as vias maiores as chances de fluxos e de novos investidores. Para aquela região que já tem algumas estradas, o asfaltamento de ambas rodovias vai atrair novos empreendimentos turísticos”.