Com logística eficiente e mutirões nos municípios, inclusive permanecendo entre os mellhores em imunização do ranking nacional. Já são 389.194 pessoas imunizadas (13,85%%) com a primeira dose e 133.317 (4,75%) já receberam a segunda.
Mato Grosso do Sul tem sido destaque nacional na agilidade tanto na distribuição, como na vacinação da população. O governo do Estado tem feito sua parte com uma logística preparada e entrega dos imunizantes de forma célere assim que chegam ao nosso território, abastecendo a saúde pública dos 79 municípios.
Para adiantar a imunização e combater o vírus, os municípios têm promovido mutirões de vacinações, abrindo inclusive vários pontos de imunização, além das unidades de saúde. Em Campo Grande, por exemplo, foram criados “drives-thru” em locais como Parque Ayrton Senna (Aero Rancho), Guanandizão, Seleta, Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Mato Grosso do Sul) e agora também conta com o Albano Franco.
Ao todo já chegaram ao Estado 630.110 doses de imunizantes, em 12 remessas feitas pelo Ministério da Saúde. Segundo os dados do “Vacinômetro” da Secretaria Estadual de Saúde (SES) já foram aplicadas 522.511 doses da vacina na população do Estado, sendo que 389.194 pessoas já receberam a primeira dose, o que representa 13,85% dos cidadãos e 133.317 a segunda (4,75%).
Liderança
Desde o começo da imunização no Brasil, Mato Grosso do Sul sempre ocupou as primeiras colocações nos índices de vacinação entre os estados. No final de janeiro foi a primeira vez que liderou o ranking. A distribuição das vacinas aos 79 municípios em menos de 24 horas e o trabalho conjunto do governo do Estado com as prefeituras, também acelerou a aplicação do imunizante na população.
Depois de permanecer nas primeiras colocações nos últimos meses, no final de março voltou a liderar o ranking nacional, permanecendo como o Estado com maior percentual de vacinação há três semanas seguidas.
No final de março o governador Reinaldo Azambuja fez questão de convocar os prefeitos a promover um “mutirão de vacinação” nos municípios, pedindo que fossem usados os imunizantes que estavam reservados para segunda dose, seguindo assim a orientação do Ministério da Saúde. “Vacina tem que ser no braço e não na geladeira”.
Com este empenho coletivo, o Estado conseguiu “colher os frutos” e fazer a imunização mais eficiente e ágil do País. “Nós estamos muito felizes. Isso é muito bom e importante porque sinaliza primeiro de tudo, planejamento. Significa que nós tivemos uma equipe muito eficiente”, destacou o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende.
Novos grupos
Neste processo de imunização outros grupos foram incluídos entre as prioridades, como os profissionais de segurança pública, que já começaram a ser imunizados no Estado.
“É uma grande satisfação em vacinar nosso efetivo que já está há mais de um ano à frente dessa pandemia e isso vem tranquilizar nossos servidores”, descreveu o secretário-adjunto de Justiça e Segurança Pública, Ary Carlos Barbosa.
O governo do Estado ainda teve o cuidado de sancionar a lei que prevê multa para quem “furar a fila” da ordem de prioridade de vacinação. Se a pessoa que cometer esta irregularidade for servidor ou agente público terá que pagar mais de R$ 90 mil, já o restante (população) a multa fica em mais de R$ 45 mil.
Cenário
Apesar do empenho na vacinação e das medidas de restrição, a pandemia do coronavírus em Mato Grosso do Sul continuou com números negativos nesta semana. De segunda-feira (05) até sexta-feira (09) foram 6.332 novos casos confirmados no Estado, com 288 mortes em decorrência da doença. Na quinta-feira (08) inclusive foi o recorde de óbitos, com 87 registrados em 24 horas.
O número de pessoas internadas devido a covid-19 começou com 1.291 na segunda-feira e teve leve queda ao longo da semana, chegando a 1.218 na quinta, no entanto voltou a subir na sexta-feira para 1.251. Já a ocupação de leitos terminou a semana com 101% na macrorregião de Campo Grande, 91% em Dourados, 97% para Três Lagoas e 92% em Corumbá.
Mato Grosso do Sul já teve 227.226 casos confirmados de covid, com 4.769 mortes em função da doença desde o começo da pandemia. Isto representa uma taxa de letalidade de 2,1%. Março foi o mês de mais óbitos com 1.060 vidas perdidas e em abril já são 350 (mortes) até o momento.