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Perguntas e respostas sobre o Coronavírus

16 março 2020 - 09h53Por Portal do Governo de Mato Grosso do Sul

No Brasil, o primeiro caso do Covid-19 foi confirmado no dia 26 de fevereiro, e desde então tem preocupado a população, que apesar de receber uma enxurrada diária de informação sobre a doença, não deve acreditar em tudo que recebe via internet.

São muitas as fake news com relatos de curas e principalmente ameaças, que circulam no mundo virtual.

O Portal MS reuniu algumas perguntas e respostas com base em informações divulgadas pela OMS, Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Infectologia, e Secretaria de Estado de Saúde, e recomenda bastante atenção na hora de repassar informações que circulam na rede.

Como prevenir?

As orientações do Ministério da Saúde sobre a prevenção de contágio são: lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel; ao tossir ou espirrar cobrir o nariz e a boca com um lenço ou braço, não utilizar as mãos; manter ambientes bem ventilados; e não compartilhar objetos pessoais; reduzir o contato social.

Quem deve ir ao hospital?

Só deve ir ao hospital quem estiver se sentindo muito mal ou apresentar sintomas como febre alta e dificuldade para respirar. Se for só um resfriado ou gripe leve, a recomendação é ficar em casa. De acordo com infectologistas, ir ao hospital, além de sobrecarregar o sistema, aumenta o risco de a pessoa contrair uma infecção.

Quais são os sintomas associados a pandemia?

Os sintomas do Covid-19 envolvem febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem apresentar dores, congestão nasal, coriza, tosse e diarreia. Enquanto outros pacientes podem ser assintomáticos, ou seja, estarem infectados pelo vírus, mas não apresentarem sintomas. Estou com sintomas de gripe, devo me preocupar? Atualmente o Brasil tem dez vezes mais casos de H1N1 do que coronavírus. Só no ano passado, 796 pessoas morreram por causa da gripe H1N1 no país.

Já existe vacina para o Covid-19?

Ainda não existe vacina ou tratamento específico para o coronavírus. O tratamento depende dos sintomas e da gravidade do quadro. Quando mais leves, podem ser monitorados em casa com repouso e consumo de bastante água.

Existe tratamento ?

Conforme a OMS cerca de 80% das pessoas infectadas se recuperam sem a necessidade de tratamento especial. Não há uma medicação que elimine o vírus, mas há tratamento para reduzir o avanço da doença e diminuir o desconforto.

Como diferenciar uma gripe comum do coronavírus?

Os sintomas são iguais. E a única forma de saber se a infecção é causada por H1N1 ou pelo coronavírus é através de exame laboratorial. Tive contato com uma pessoa infectada.

O que devo fazer?

O ideal é evitar contato com outras pessoas, principalmente idosos, por 15 dias. Caso apresente sintomas como febre, dor de garganta, coriza e dor no corpo, neste período use máscara e procure um hospital.

Existe um jeito certo de lavar as mãos?

Lavar bem as duas faces da mão, antebraço, esfregar entre os dedos, e em baixo das unhas. A recomendação é lavar as mãos a cada duas horas ou sempre que chegar da rua.

Porque devo evitar tocar os olhos, o nariz e a boca?

Essas áreas têm contato direto com a corrente sanguínea e são mais sensíveis à presença de agentes de contaminação. Portanto, evite coçar, esfregar ou ter qualquer tipo de contato com as mucosas. E as mãos estão em contato constante com superfícies que podem ser canais de transmissão de vírus e bactérias.

Em quais caos usar máscara?

Apenas pessoas contaminadas com o vírus devem usar máscara, de modo a impedir que ele se espalhe ao tossir, espirrar ou ao falar.

Quais são os grupos de risco?

Segundo a OMS 1 em cada 6 pacientes pode ter um agravamento do quadro, com dificuldades respiratórias sérias. No início do mês de março, a taxa de letalidade era de 3,5%. Porém o Ministério da Saúde acredita que esse percentual possa ser menor, em razão da subnotificação de casos em alguns países.

O coronavírus pode matar?

O índice de mortalidade registrado com a pandemia no mundo, indica que as mortes pela doença variam de 2,3% a 3,5%, sendo mais comum em pessoas acima de 80 anos.

 
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