Com essa estratégia, Mato Grosso do Sul terá 653 leitos hospitalares garantidos para os eventuais pacientes da Covid-19.
Pela estrutura que está sendo montada, serão garantidos 138 novos leitos de UTI, 281 leitos clínicos e 48 semi-intensivos.
Dos 138 novos leitos de UTI, 81 estão são em Campo Grande e os 57 restantes em cidades do interior.
Os leitos clínicos serão 239 em Campo Grande e 42 em outras regiões do Estado. Os 48 semi-intensivos estão sendo disponibilizados no Hospital Regional de Campo Grande.
O Estado vai entrar com 50% dos valores a serem gastos com os novos leitos em Campo Grande, durante a vigência da epidemia (previsão é de quatro a seis meses). E todos os recursos gastos para a estrutura do Hospital Regional serão absorvidos integralmente pelo Estado.
“Estamos trabalhando para que tenhamos uma estrutura que possa absorver toda a demanda no auge da epidemia, que acreditamos que poderá ser no final do mês de abril e na primeira quinzena do mês de maio”, explica o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende.
“Todos os recursos necessários foram colocados à disposição pelo governador Reinaldo Azambuja para podermos montar essa rede de apoio”, salienta. “Hoje temos 515 leitos de UTI entre os públicos e privados. Vamos acrescentar os novos 138 leitos, o que vai perfazer 653 leitos. Afora isso, há iniciativa de outros municípios para colocar leitos de UTI ou semi-intensivos, cujo custeio deverá ser bancado pelo Estado”, ressalta o secretário.
“Está também no horizonte a construção de hospitais de campanha. Mas nesse momento as nossas energias estão voltadas para o aumento do quantitativo de leitos tanto na capital quanto no interior, que possa absorver a demanda da Covid-19, se houver crescimento expressivo da demanda”.
O secretário Geraldo Resende afirma que Mato Grosso do Sul tem, geralmente, uma grande taxa de ocupação de UTI’s, “daí a ampliação das estruturas também em outras cidades, como Paranaíba, Ponta Porã e Costa Rica, bem como com a contratação de leitos ofertados pela iniciativa privada