A OMS (Organização Mundial de Saúde) divulgou no início do mês de junho uma atualização para o uso de máscaras de tecido.
Uma das principais formas de prevenção de contaminação da Sars-CoV-2, o novo coronavírus, o item de segurança deve ter três camadas de tecido para evitar a disseminação no cotidiano.
De acordo com a orientação da OMS, as máscaras de tecido precisam ser confeccionadas com uma camada interna de algodão, outra camada externa de material hidrofóbico, como o poliéster, e uma camada intermediária feita de material sintético, entre eles, o polipropileno.
A professora do curso de enfermagem da UEMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Ana Lúcia Marran, explica que as máscaras são tão importantes para diminuir o contágio, que a OMS decidiu emitir uma orientação para a fabricação baseada em evidências científicas. “Essas máscaras são indicadas para o uso da comunidade em geral na prevenção da Covid-19 e precisam ter três camadas de tecido. A que fica em contato com a pele deve ser de um tecido de algodão 100%, a camada do meio deve ser de tecido sintético, como TNT ou usa-se outra camada de tecido de algodão 100%. A camada externa deve ser de um tecido que não absorva água, como o poliéster.
Um exemplo de tecido poliéster que pode ser utilizado é o oxford”, ressalta.Outro ponto importante, de acordo com a professora, é que as máscaras devem ser justas e no tamanho adequado para cada pessoa. “Os tecidos devem ter tramas bem fechadas e nunca utilizar tecido com elastano, porque quando a máscara é colocada no rosto ela estica”, indica Ana Lúcia. As máscaras devem ainda cobrir nariz, boca e queixo, além de serem acompanhadas de hábitos de higiene, como lavar sempre as mãos e evitar contato próximo a outras pessoas, em especial aglomerações. “Quando elas apresentam desgastes, já não está ficando bem justa, o elástico já não está tão firme, é necessário descartar a máscara”, frisa.