Ao longo da pandemia, o Sistema Fiems já doou mais de 330 mil máscaras, sendo 70 mil delas somente em Campo Grande e 260 mil nos municípios de Mato Grosso do Sul. “Nós entendemos que a sociedade como um todo, incluindo brancos, negros, asiáticos e indígenas, precisa de proteção e as máscaras, assim como a higienização das mãos, são as armas que temos para usar no combate à Covi-19”, declarou o presidente da Fiems, Sérgio Longen.
Ele completa que, nesse sentido, o Sistema Fiems e as indústrias estão fazendo o possível para ajudar a amenizar os efeitos dessa doença em Mato Grosso do Sul. “Por meio do Sesi e do Senai, temos disponibilizados consultorias na elaboração dos protocolos de biossegurança para que as empresas possam funcionar e, por outro, estamos doando máscaras e álcool 70ºGL para os industriários e também para a população em geral. Porém, não adianta nada a gente fazer esse esforço para distribuir as máscaras, se as pessoas não usarem, por isso, há a necessidade da conscientização de todos”, finalizou.
De março para cá, além da distribuição de 330 mil máscaras em todas as regiões do Estado, o Sistema Fiems tem produzido e doado álcool 70ºGL, consertado respiradores hospitalares e produzido faceshields para doar às unidades de saúde. O diretor-regional do Senai, Rodolpho Caesar Mangialardo, destacou que, além da pandemia, a instituição mantém um trabalho contínuo de apoio às comunidades indígenas do Estado.
“No ano passado, direcionamos uma unidade móvel do Senai para o município de Coronel Sapucaia, que levou qualificação técnica aos moradores da Aldeia Taquaperi, contribuindo para que estas pessoas busquem oportunidades no mercado de trabalho e fomentando a economia do nosso Estado como um todo”, exemplificou Rodolpho Mangialardo.
O representante da Associação Indígena Kopenati, Inácio Cavana, conta que os povos indígenas de Aquidauana têm enfrentado dificuldades para ter acesso às máscaras e álcool. “Estamos auxiliando as lideranças indígenas locais na busca por doações de máscaras e outros itens de proteção, como álcool e sabão. O vírus começou a ser disseminado nas aldeias e estas máscaras serão uma ajuda muito grande, porque não vai resolver, mas pode amenizar o problema. Quanto mais gente usar, melhor”, concluiu.