Reeducandos de várias unidades penais iniciaram nesta semana a confecção de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), materiais de higiene, álcool 70º, máscaras, capotes e gorros.
A medida foi adotada diante da falta de equipamentos para profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate à pandemia.
Toda a iniciativa é coordenada pela Diretoria de Assistência Penitenciária da Agepen, por meio das Divisões de Saúde e Trabalho Prisional, e conta com parceria da Secretaria Estadual de Saúde (SES).
De acordo com a integrante do Comitê de Operações de Emergência (COE) da SES, infectologista Mariana Croda, que realiza a monitoração técnica de todo o trabalho realizado junto aos presídios, essa proposta surgiu da grande necessidade dos hospitais de diferentes municípios utilizarem roupas privativas e equipamentos de proteção individual, que estavam em falta no mercado especializado.
“Do ponto de vista do serviço de saúde essa parceria é muito importante, essa produção vai atender a demanda que existe e que está por vir, vai abastecer os hospitais para que todos possam usufruir e poupar os equipamentos que existem para os profissionais que vão estar à frente dos atendimentos do coronavírus”, destaca a médica especialista.
O diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, ressalta que todos os materiais estão sendo confeccionados dentro das normas sanitárias. “Estamos fornecendo todo o suporte necessário, principalmente no que tange à mão de obra disponível, para amenizar a deficiência desses materiais de segurança”, informa destacando o importante papel social que esse tipo de trabalho representa. “Na Agepen, já temos várias ações em prol da população e estamos unindo forças neste momento crítico, colaborando da maneira que podemos para um bem maior de todos”, afirma.