Apresentando as estruturas da segurança pública para o titular da Seopi e sua equipe, o secretário de Justiça e Segurança Pública destacou que Mato Grosso do Sul é o Estado que mais apreende drogas no país, respondendo hoje por mais da metade dos entorpecentes tirados de circulação no Brasil pelas polícias estaduais. “Só este ano nós já apreendemos mais de 660 toneladas de drogas, prestando um relevante serviço a todo o país, já que esses entorpecentes teriam como destino os grandes centros brasileiros, porém essa eficiência acaba sobrecarregando os sistemas de segurança, principalmente a parte da perícia em narcóticos”, pontuou Videira.
Para entender o trabalho que envolve o combate ao tráfico de drogas, o secretário de Operações Integradas conversou com o diretor do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), coronel Wagner Ferreira da Silva, e com a coordenadora Geral de Perícias de Mato Grosso do Sul, Glória Setsuko Suzuki. “Hoje nós realizamos mensalmente mais de 1.500 exames em drogas, o que acaba sobrecarregando o sistema”, disse Glória, que teve a fala complementada pelo diretor do DOF: “o alto volume de veículos apreendidos com entorpecentes, além de lotar os pátios, geram problemas de segurança e de saúde, ademais a gente acaba ficando responsável por esses veículos, o ideal é que tivessem uma destinação rápida”, lembrou Wagner.
O Seopi garantiu que a questão dos veículos apreendidos será tratada no Ministério da Justiça e Segurança Pública, visando buscar uma solução rápida e prometeu enviar nos próximos meses uma equipe de peritos criminais mobilizados pela Secretaria de Operações, para tentar zerar a fila de exames em drogas e veículos, principalmente nos municípios da região de fronteira. “Nós temos condições de solucionar essa questão da perícia ainda este ano”.
Comando e Controle
Após a reunião na Sejusp, a comitiva da Seopi fez uma visita ao Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS), onde está sendo instalado o Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICC-R). Com investimentos de R$ 3,5 milhões, além de integrar Mato Grosso do Sul com o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICC-N), em Brasília, a estrutura será utilizada para o desenvolvimento de atividades de apoio operacional e técnico, dando suporte ao policiamento preventivo.
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