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Policia descobre autor de crimes cibernéticos e fakes falsos

26 julho 2014 - 19h19Por Mariana Rodrigues/Informações Idest

 Em nota, o delegado da Policia Civil de Sonora, Francis Freire, apresentou na tarde dessa sexta-feira (25), o resultado da investigação contra os crimes cibernéticos de fakes falsos criados para denegrir imagens de autoridades e personalidades conhecidas da cidade, que resultou no autor confesso de 28 anos, cujo o nome ainda não foi divulgado pela polícia para não atrapalhar as investigações.

O delegado informou que instaurou dois inquéritos policiais para apurar a pratica de crimes cibernéticos cometidos através da rede social Facebook, contra pelo menos dez pessoas. Os crimes consistiam na criação de “fakes”, perfis falsos, para a pratica de crimes contra a honra e obtenção clandestina de senhas de acesso e e-mails.

Na manhã dessa sexta-feira as 06horas, policiais civis cumprira um mandato de busca e domiciliar, expedido pelo Juiz de Direito da Comarca de Sonora, na residência da acusado. No local foram apreendidos dispositivos informáticos que comprovam o seu envolvimento nos crimes virtuais.

De acordo com o delegado, o jovem confessou na presença de seu advogado que criou os fakes, Leão lobo Sonora, Flavio Wolf, Marcio Arruda e Rex Mundi para praticar os crimes por questões pessoais contra o seu ex-patrão e, também, a pedido de três pessoas adversárias políticas do atual prefeito.

O jovem foi indiciado pelos crimes de falsa identidade, calunia, difamação, injuria, invasão de dispositivo informático e perturbação da tranquilidade.

O delegado de polícia, Francis Freire, explicou que as críticas politicas devem ser aceitas com naturalidade no estado democrático de direito, mas é inadmissível a utilização do anonimato para a pratica reiterada de ataques pessoais e contra a honra.

Na nota esclarece que neste caso, o cyberbullyng, culminou na tentativa de suicídio de uma das pessoas envolvidas. “É preciso conscientizar que a publicação ou compartilhamento de postagens maldosas podem gerar sérios prejuízos a vítima, como depressão, mudança de cidade ou escola, perda de emprego, necessidade de tratamento médico e psicológico, etc.”, enfatizou o delegado.

Para concluir a nota diz que as investigações serão concluídas após a perícia do material apreendido. “por fim, orientamos que todas as vítimas dos crimes virtuais procurem a delegacia”, concluiu Francis. 

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