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Homem é executado com 11 tiros no centro de Ponta Porã

29 novembro 2014 - 12h11Por Mariana Rodrigues/Informações Ponta Porã Informa

 Antônio Clébio Rodrigues, 44 anos, vulgo “Cigano” ou “Negão”, foi assassinado com 9 disparos de pistola 9 mm, na noite dessa sexta-feira (28), em Ponta Porã quando saía de sua casa para ir para o semi aberto, já que estaria cumprindo pena. Informações prestadas pela pericia diz que foram encontrados 18 capsulas no local do crime.

A equipe da pericia da policia Civil demorou mais de uma hora e meia para chegar ao local, e após os levamentos da cena do crime o corpo foi encaminhado para o IML de Ponta Porã para os procedimentos de praxe.

Este presente no local o Dr. Edmilson Roller, delegado de Policia que estará responde pelo inquérito e o inspetor Vagner.

A vitima estava com uma pochete preso a cintura e continua todos os seus documentos pessoais, algumas duplicatas e R$ 357 reais em dinheiro e uma nota de um dólar.

 Cigano era acusado de vários crimes na região. Equipe do Pontaporainforma está no local onde está o corpo de Cigano, na Rua Deputado Aral Moreira, em frente de onde era o Jornal da Praça. a Força Tática está no local. A perícia está a caminho.

Em 2006 ‘Cigano’ foi apontado por testemunhas como autor de uma série de execuções, como as do lavoureiro Geraldo Matheussi e seu filho, o professor Denílson Matheussi, 41, aparentemente por causa de uma dívida de R$ 7 mil, registrada no dia 9 de janeiro de 2006.

O próprio ‘Cigano’ teria pilotado a motocicleta, segundo a polícia, e atirou nas vítimas, mas havia um segundo elemento na garupa, que ainda não foi identificado. Também foi creditada a Antônio Clébio a autoria do assassinato do motorista e cobrador Moisés Espíndola Atanázio, 40 anos, ocorrido no dia 7 de março de 2006.

O crime aconteceu a menos de 50 metros da Delegacia Regional de Polícia Civil de Ponta Porã, do 1º Distrito Policial e da sede do SIG (Serviço de Investigações Gerais). Moisés estava de capacete e trafegava em sua motocicleta por volta das 8h30m no cruzamento das ruas Rio Branco e Santo Ângelo.

Na esquina, onde também está a sede da Justiça do Trabalho, a vítima foi alcançada e fuzilada com pelo menos dez tiros de pistola, possivelmente calibre nove milímetros. Outra morte, do final de março de 2006, praticada por dois homens em uma moto com as mesmas características de ‘Cigano’ também está na lista de crimes.

Na ocasião, foi assassinato a tiros o motorista Silvio Camargo da Silva, 42 anos, que residia à Rua Arnaldo Moreira, no Jardim Boa Vista e seria agiota. Na hora do crime ele estava acompanhado da esposa e de um filho menor, que estava sendo levado para a escola. Foi executado com pelo menos cinco tiros de pistola

Na seqüência, outras duas execuções mobilizaram a polícia e novamente colocaram Antônio Clébio na lista da polícia, conforme levantamentos divulgados pelo SIG. A dona de uma agência de turismo foi morta a tiros, supostamente por causa de uma dívida de R$ 200 com ‘Cigano’.

No dia 6 de abril pistoleiros executaram em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, o paraguaio Bernardo Villalba. Dois homens chegaram de motocicleta e dispararam vários tiros de pistola, possivelmente calibre 9 milímetros, contra a vítima, que morreu no local.

No dia 14 de abril, dois homens em uma motocicleta mataram a tiros Charles Luís Lorenzano, de 25 anos, na área central de Ponta Porã, na linha internacional e depois fugiram para território paraguaio.

Dia 2 de maio de 2006, um domingo, em pleno dia, dois homens armados esperaram durante horas e ao perceberem que a sua vítima não aparecia a um bar do bairro Coophafronteira, foram à casa do ex-garçom Antônio Carlos de Souza, 29 anos, o “Pastel” e o executaram com pelos menos quatro tiros.

 

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