No encontro, o presidente Bolsonaro manifestou o desejo de promover a integração entre o governo federal e os estados, na facilitação da transferência de recursos para investimentos no setor da segurança pública, além da cooperação para a criação de um sistema de troca de informação por meio de banco de dados e inteligência entre as forças de segurança.
Antonio Carlos Videira lembrou que chegou a pedir a nova diretora-geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Tânia Fogaça, presente no evento, que olhasse para Mato Grosso do Sul, considerando que o estado tem o maior percentual de população carcerária do país.
Ele ainda destacou ao presidente Bolsonaro, os recordes nas apreensões de drogas, mesmo durante o período da pandemia. Bolsonaro afirmou aos secretários que, em relação ao Fundo Nacional de Segurança Pública, deve liberar nos próximos meses mais R$ 200 milhões a ser divididos entre os estados. O que deve dar folego nas pastas de cada Estado.
Consesp
Horas antes do encontro com membros do governo federal, o Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp) entregou uma carta ao novo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Luiz de Almeida Mendonça, solicitando algumas pautas como o fortalecimento da interlocução entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública e as secretarias estaduais da área; desburocratização no repasse dos recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) aos estados; e repactuação dos acordos de cooperação técnica entre a União (pela Senad) e as unidades federativas para atuação no combate ao tráfico de entorpecentes.
O Consesp solicitou ainda a efetiva implementação do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), com priorização da destinação de recursos do FNSP na execução dos projetos estruturantes, notadamente aqueles previstos no Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas (Sinesp) e reavaliações do modelo da Força Nacional de Segurança Pública.
Participaram do evento, Braga Netto, ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República; André Luiz de Almeida, ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública; Fernando Azevedo, ministro de Estado da Defesa; Jorge Antonio de Oliveira, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República; Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República; e Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.