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Projeto recupera microbacias do Taquari

25 setembro 2014 - 22h30Por Mariana Rodrigues/Informações Notícias MS

 A Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) desenvolve ações de recuperação em sete microbacias por meio de recursos repassados pela ANA (Agência Nacional das Águas). Atualmente, a Bacia do Alto Taquari está com considerável estágio de degradação dos recursos naturais na região.

Sete cidades do norte de Mato Grosso do Sul são beneficiadas com as técnicas que oferecem conservação do solo e da água, adequação de estradas rurais, além de buscarem a recuperação de APPs (Áreas de Preservação Permanente). As ações também buscam a recuperação e estabilização de voçorocas, que são barrancos formados por erosões decorrentes da falta de vegetação.

Entre as ações está o terraceamento de 8.600 hectares, que é a construção de rampas de nível nos terrenos para controlar a erosão. A implantação de 172 km de cercas para isolar APPs também está sendo feita, assim como a adequação de quase sete quilômetros de estradas rurais e a recuperação de 28 voçorocas por meio da construção de estruturas parecidas com terraços embutidos no entorno destas.

Até o final do ano pretende-se restabelecer as microbacias do córrego Torrinhas, em Coxim; do córrego Pinguela, em Alcinópolis e do córrego Lobo em Pedro Gomes. Na cidade de Rio Verde de MT está sendo recuperado o córrego Rio Verde, já em São Gabriel do Oeste as obras beneficiam o córrego Manso e, em Camapuã, o córrego Barroso. O rio Bonito, em Figueirão, também recebe as melhorias ambientais.

De acordo com o coordenador técnico regional da Agraer, Oscar Serrou Camy Junior, os trabalhos encontram-se adiantados em sua execução e o objetivo é concluí-los até dezembro deste ano. A situação só pode ser completamente revertida se for feito investimento pesado de recursos, além de buscar a integração e articulação institucional envolvendo os municípios da região. "Somando a isso um projeto factível que envolva os proprietários com contrapartidas obrigatórias que os envolvam como parte imprescindível do processo", concluiu.

Para a agência, o projeto não resolve o problema ambiental de toda a bacia, mas apresenta técnicas que são alternativas viáveis para amenizar a situação e, se forem desenvolvidas de maneira planejada, podem oferecer parâmetros para processos mais aprofundados de recuperação.

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