Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em agosto de 2014 foram gerados 1.318 empregos celetistas em Mato Grosso do Sul, o que equivale ao crescimento de 0,26% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Isso significa que o número de contratações formais foi maior que o de demissões.
Os números foram divulgados na tarde dessa quinta-feira (11) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Em todo o Brasil, os dados de agosto representam o melhor desempenho dos últimos três meses. Em Mato Grosso do Sul, os setores de atividade econômica que mais contribuíram para o saldo positivo foram os Serviços (+914 postos) e a Construção Civil (+761 postos).
Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos primeiros oito meses de 2014, houve acréscimo de 12.016 postos (+2,36%). Ainda na série com ajustes, nos últimos 12 meses, verifica-se no Estado uma expansão de +1,21% no nível de emprego ou +6.218 postos de trabalho.
Brasil
Os dados do Caged, que mede o nível do emprego formal celetista a partir dos desligamentos e admissões nas empresas, foram divulgados pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, e apontam para a abertura de 101.425 novas vagas. Foram 1.748.818 admissões contra 1.647.393 demissões. No ano o País soma 751.456 novos empregos e se firma como um dos poucos países do mundo a continuar ofertando trabalho, mesmo em meio a uma das piores crises internacionais da história.
“O desempenho foi positivo em muitos setores, com destaque para indústria de alimentos, onde foram agregadas 13 mil novas vagas. A indústria química e a indústria da madeira também cresceram, junto com a de papelão e celulose, o que é considerada pelos analistas um indicativo de melhoria na economia, pela produção de embalagens. Como havíamos previsto, o ritmo das demissões na indústria de transformação continua caindo. O saldo deste mês foi de apenas um terço do saldo do mês anterior, pois houve alta na atividade industrial em muitos setores”, comentou o ministro.
Segundo o cadastro, no mês, a indústria perdeu 4 mil vagas. O setor que mais gerou empregos foi novamente o de serviços, com 71,2 mil novas vagas. O comércio também se destacou este mês, gerando 40 mil novas vagas. Esse desempenho está associado ao nível de consumo e a preparação do setor para as vendas de final de ano.
Mercado aquecido - A retomada dos lançamentos de novos empreendimentos imobiliários, segundo o ministro, também está aquecendo o emprego na construção civil (setor que contribuiu para o bom desempenho de Mato Grosso do Sul).
Esse mês o aumento nas vagas foi de 2,39 mil, com destaque para as áreas de preparação dos empreendimentos, o que indica que o setor deve continuar demandando mão de obra nos próximos meses, para o início das construções. O setor também está reagindo às medidas de estímulo ao crédito, que visam manter esse mercado aquecido.
Os dados completos podem ser conferidos no site do MTe/Cgede.