Na última quinta-feira (23.04) foi completado um mês de atividades nesse formato e o balanço numérico mostrou que a alternativa já apresenta importantes resultados. Um levantamento realizado pela equipe da Secretaria de Estado de Educação (SED), nestes primeiros dias, constatou que 47% dos estudantes foram atendidos – apenas – por meio dos recursos tecnológicos e outros 44%, que possuem conectividade, fizeram o uso de materiais impressos para complementação. Por fim, 7% foram atendidos somente com materiais impressos e 2% não foram atendidos.
O saldo é de que, ao todo, foram mais de 90% dos estudantes atendidos – de forma integral ou parcial – com o uso de ferramentas tecnológicas e o destaque ficou para o uso da Plataforma Protagonismo Digital, responsável por levar diversos instrumentos para que professores e estudantes mantivessem o contato durante a suspensão das atividades presenciais. Com isso, foram criadas verdadeiras turmas virtuais para o envio e recebimento dos conteúdos, diariamente, formulados pelos docentes que também passaram a trabalhar de casa.Outro ponto, durante este primeiro mês de aulas não presenciais, foi a inovação das escolas, que adotaram medidas criativas para compartilhar os conteúdos e para acompanhar o desenvolvimento das atividades. Gestores de diversas escolas trabalharam para criar sites com o uso de ferramentas dinâmicas como o WordPress e verdadeiros portais de conteúdo com domínio privados e repletos de recursos multimídia para os estudantes. Para o atendimento de casos pontuais e dúvidas, a alternativa foram os aplicativos de mensagens instantâneas, como o WhastApp.
O movimento mais significativo deste período ficou para este final de abril, com o lançamento de uma parceria do Governo do Estado com a Google Inc., no último dia 22.04, que possibilitou a criação de 230 mil contas de e-mail para uso da plataforma Google Classroom, que faz parte do serviço Google for Education, uma iniciativa que visa levar – por meio dos recursos tecnológicos – todo o pacote de aplicativos da empresa para a criação de ambientes virtuais voltados para a aprendizagem.
Para os estudantes sem acesso à internet ou com baixa conectividade, a alternativa foi em busca da praticidade. As escolas da REE passaram a fornecer materiais impressos que ficaram à disposição de alunos, pais e responsáveis para retirada na própria unidade escolar.