A iniciativa acontece graças à atuação da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), por meio da Diretoria de Assistência Penitenciária, e conta com apoio de órgãos públicos e empresas parcerias com a doação de insumos.
O trabalho voluntário garante mais dignidade tanto para quem recebe o material quanto para quem confecciona também. É o que revela o interno Walter Romeiro da Rocha Júnior, 37 anos, que cumpre pena no Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho” há mais de quatro anos e iniciou suas habilidades no corte e costura há dois meses.
“Poder ajudar, de alguma forma, quem está realmente precisando lá fora me traz uma satisfação que não tem preço. Decidi aprender e hoje eu e mais sete colegas produzimos mais de 200 máscaras por dia, trabalhamos duro, mas o que nos motiva é a possibilidade de ajudar o próximo”, afirmou.
No presídio, além das máscaras em tecido e TNT, também são confeccionados uniformes como capotes, gorros, propés, calças, privativos e aventais, proporcionando trabalho a mais oito internos. As peças são doadas ao Hospital Regional de Mato Grosso do Sul e à Secretaria Estadual de Saúde (SES).