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Brasil vence o Equador por 1 a 0 com gol de Willian

10 setembro 2014 - 11h51Por Mariana Anjos / Fonte: UOL

No segundo jogo de Dunga, o Brasil foi menos "certinho" que diante da Colômbia, mas o resultado foi o mesmo: 1 a 0. Com mais desorganização atrás, mais ímpeto na frente e Neymar bastante participativo, a seleção brasileira venceu o Equador e o gramado ruim em Nova Jérsei, nos EUA, com um golaço de Willian.

Os dois triunfos em dois jogos dão um respiro a Dunga, que viveu dias agitados em solo norte-americano com a indisciplina e o corte de Maicon. Agora, o treinador terá os resultados a seu favor para continuar pensando na revolução gradual que tenta promover no time após o vexame da Copa do Mundo.

O problema é que o time segue muito dependente de Neymar. Se na semana passada o camisa 10 decidiu contra a Colômbia com um golaço de falta, nesta terça foi um passe de esquerda que deixou Willian na cara do gol para decidir. A nota lamentável para o craque do Barcelona foi o gol feito que ele perdeu no início do segundo tempo, debaixo da trave.

O jogo

O Brasil começou o jogo sofrendo mais com o gramado que com o Equador, roteiro que seria predominante em quase todo o confronto. Com um time ofensivo, a seleção se mexeu, buscou espaço e trocou passes, mas os últimos fundamentos esbarravam, às vezes literalmente, no campo ruim.

Neymar, então, foi decisivo. Em disparada depois de um chutão ou em jogadas individuais, o camisa 10 abriu espaços para testar a zaga do Equador. No lance do gol, foi decisivo ao dar um lindo passe de esquerda para Willian, que apareceu livre na área para marcar com categoria aos 30 minutos do primeiro tempo.

A vantagem retraiu o Brasil, que passou a apostar muito em estocadas no ataque e deu campo ao Equador. O time rival colocou uma bola na trave, exigiu uma grande defesa de Jefferson e um corte de Filipe Luís em cima da linha.

Com Phillipe Coutinho e Elias (e um pouco de calma), as coisas se acertaram do meio da etapa final em diante. O Brasil aos poucos deu menos espaço e voltou a atacar, mas não solucionou o problema em nenhum dos dois lados até o apito final.

 

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